ParInforme: Edição de Agosto

Fique atento ao mercado de alimentos e confira aqui os principais destaques do último mês! Veja nesta edição: disponibilização do INDEX varejo, redução das devoluções dos FLVs, melancia como produto mais devolvido e destaques meteorológicos.

    Olá, seja bem-vindo à edição de Agosto do ParInforme, o informativo oficial da PariPassu! Aqui você pode acompanhar os principais dados e indicadores do mercado de alimentos no último mês. Ou seja, as informações aqui apresentadas são referentes ao mês de julho de 2023.

 

Confira neste ParInforme:

Introdução

  Para compor esse ParInforme, foram analisados 26.502.477kg de FLVs comercializados em julho de 2023. Deste total, 86,9% dos produtos foram aprovados pelos supermercados, 9,3% foram recebidos em restrição e 3,8% foram devolvidos, conforme as imagens abaixo:

 

    A seguir você pode conferir mais informações sobre as movimentações do mercado, com comparações de dados de alguns varejos. Fique a vontade para navegar por tópicos, caso prefira! 🍉

Observação: Para manter a privacidade dos nossos parceiros, os varejos apresentados aqui foram escolhidos de maneira aleatória e variada, de forma que um mesmo varejo não apareça mais de uma vez por edição. Ou seja, os varejos que são apresentados em um gráfico não são os mesmos que aparecerão no gráfico seguinte e assim por diante.

 

Evolução no Status de Qualidade

    O cenário do mercado no mês de julho foi positivo para as entregas de FLVs, trazendo um aumento no percentual de aprovação dos produtos para 87%. Lembrando que esse percentual é o mais alto dos últimos seis meses e ainda marca uma alta considerável em relação ao mês anterior, junho, quando o percentual foi de 82%. Já o índice de devolução de produtos caiu de 5% para 4%.

    Por sua vez, percentual dos produtos aceitos em restrição foi de 9%, também apresentando uma queda em relação ao índice do mês anterior. Confira as informações completas no gráfico abaixo:

                                                                 

 

Acompanhamento das Devoluções

    Olhando mais de perto seis dos nossos varejos parceiros, podemos ver que o percentual de devolução de FLVs variou entre 1% e 7% neste mês. Ainda é possível observar que 5 dos 6 varejos pesquisados apresentaram uma queda no índice de devoluções em relação ao mês anterior.

 

Devoluções Recentes

    Já sobre as devoluções realizadas no mês de julho, a melancia lidera o ranking de FLVs mais devolvidos, com o índice de 21%, seguida pelo caqui com 19% e o mamão formosa e maçã gala, ambos com 18%.

    Vale lembrar que a média de devolução deste mês foi de 3,8%, o que quer dizer que todos os produtos apresentados nessa tabela possuem índices de devolução acima da média. A banana, último FLV abordado, apresentou o percentual de devolução de 10%, o que ainda é consideravelmente alto em comparação com a média de julho.

 

 

Número de SKUs por Varejo

    O número de SKUs (códigos de identificação de produtos, referente à quantidade de variedades de produtos com a qual um varejo trabalha), apresentou grande amplitude no último mês, variando de 246 até 1.050 nos cinco varejos analisados. Confira no gráfico abaixo:

 

Número de fornecedores por varejo

    No que se refere à quantidade de fornecedores, é possível observar que os varejos apresentaram uma variação de 38 do varejo 5, até 149 fornecedores do varejo 1. Confira mais informações no gráfico a seguir:

 

Disponibilização do INDEX Varejo

    Outro destaque do mês é o crescente trabalho realizado em torno do INDEX Varejo! Caso você seja produtor ou distribuidor, pode já ter ouvido falar do nosso indicador de qualificação de produtores e distribuidores de alimentos, mas a novidade é que esse indicador está disponível para também acompanhar o desempenho dos varejistas!

    Como o INDEX funciona? Esse indicador é composto por notas que se baseiam em quatro pilares: rastreabilidade, padrão de qualidade, segurança do alimento e auditoria e certificações. Cada um desses pilares constitui uma nota de 0 a 100, e a junção dessas notas compõe a média final da empresa. Assim, é possível acompanhar tanto o desempenho específico da empresa em cada pilar, quanto o seu desempenho total

     Dessa forma, os produtores e distribuidores cadastrados são avaliados conforme o seu desempenho, recebendo uma nota para cada um dos pilares e, consequentemente, uma nota geral para a sua atividade. 

    Já o varejo, por sua vez, é avaliado de acordo com o desempenho dos seus fornecedores, ou seja, quanto maior a nota dos seus fornecedores, maior será a nota do varejo. Porém, o processo inverso também é válido, se os produtores e distribuidores de FLVs estiverem com a nota baixa, isso irá refletir na média dos seus varejos compradores.

Quer conhecer mais sobre o INDEX e saber como as notas são calculadas? Confira o artigo: O que é o INDEX PariPassu?

 

Destaques meteorológicos do mês:

    Seguindo as tendências previstas para os meses de inverno, o Boletim de Monitoramento Agrícola do CONAB divulgou que julho foi um mês com grande acúmulo de chuva, principalmente na região do Extremo Norte, leste da região Nordeste e na região Sul do Brasil, que tiveram registros superiores a 147mm apenas nas três primeiras semanas do mês. 

    Ainda segundo o CONAB, no litoral da região Nordeste, o alto registro de chuva favoreceu as culturas de feijão e milho. Já a região Centro-Oeste e Sudeste não apresentaram acúmulo significativo de chuva, tendo um predomínio do tempo seco, o que beneficiou o cultivo de algodão.

    Um dos ocorridos mais marcantes do mês na frente meteorológica foi o volume de chuvas irregulares em junho e julho no Sul do país. Além disso, a formação de ciclones extratropicais que atingiram o Rio Grande do Sul, deixaram um prejuízo de R$ 149 milhões de reais, segundo a Emater-RS. Os eventos atingiram a produção hortifrutigranjeira, lavoura de grãos e atividades pecuárias, como a bovinocultura e a suinocultura. 

    No que se refere à temperatura, o CONAB relatou médias de temperatura acima da média histórica registrada, o que resulta em um inverno mais ameno. Apesar de julho ter tido alguns registros de geada de fraca e forte intensidade, principalmente no Rio Grande do Sul, eles foram insuficientes para danificar as plantações.

 

Meteorologia em Setembro: o que esperar?

    Segundo as informações do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), a Região Sul, Nordeste, noroeste da Região Norte e a divisa entre os estrados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, podem esperar um mês com chuvas acima da média, com total previsto acima de 120mm.

    Em contrapartida, as outras regiões terão um registro de chuvas ligeiramente abaixo da média, e os estados de Manaus, Tocantins, Piauí e Bahia, bem como o leste do Mato Grosso, Distrito Federal e norte de Minas Gerais podem ter precipitação inferior a 60mm, sendo que algumas localidades podem nem registrar chuvas neste mês.

(Fonte: INMET)

 

    Já no que se refere às temperaturas, as regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e o norte do estado do Paraná podem registrar temperaturas acima da média esperada para essa época do ano.

    A região Sul, por sua vez, terá temperaturas mais amenas, originadas da passagem de frentes frias que tendem a manter temperaturas abaixo de 20ºC. Vale a atenção para a possibilidade de massas de ar frio que podem diminuir ainda mais a temperatura mínima e favorecer a ocorrência de geadas.

(Fonte: INMET)

 


Caso você tenha ficado com dúvidas, ou queira nos contar o que achou desse Informativo, CLIQUE AQUI para entrar em contato com a nossa equipe! Ficaremos felizes em atendê-lo! 🤗💙

E não deixe de avaliar esse informativo, a sua opinião é muito importante pra nós! 🍎

 

Obrigada por nos acompanhar até aqui! Nos vemos no próximo mês! 🖐️💙🍉